Deverá ser publicado nesta semana, o novo organograma do Ministério da Saúde que prevê a criação da Diretoria de Integridade e Normatização, composta por uma corregedoria e uma ouvidoria e que vai contar com a colaboração da Polícia Federal e Ministério Público.
A proposta é dar prioridade ao combate à corrupção e à promoção de métodos que promovam a transparência e a participação da sociedade, de acordo com o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Outra novidade no organograma é a criação da Secretaria Nacional de Atenção Primária, área que, segundo Mandetta, é classificada como porta de entrada de todo o sistema de saúde brasileiro e que necessita de qualificação.
“Precisamos sair dessa discussão muito primária de como contratar o médico e passar imediatamente para o que esse médico vai fazer, como ele vai assumir a dificuldade que é fazer atenção primária no Brasil, como colocar a telemedicina à disposição de toda a rede nacional”, disse o ministro.
A pasta também sinaliza a possibilidade de capacitar agentes comunitários como técnicos de saúde comunitária, para que os profissionais possam realizar atividades, como aferir a pressão arterial de um paciente durante as visitas domiciliares. A ideia é que eles possam atuar mais fortemente na prevenção e no controle de doenças.
Ainda, segundo Mandetta, a pasta vai passar a contar com uma diretoria para dialogar e fazer a ponte com hospitais filantrópicos e da rede privada. “Nas estruturas anteriores, não havia um setor do ministério que dialogasse com as filantrópicas e com os hospitais privados. No caso das filantrópicas, elas respondem por quase 80% do atendimento de alta complexidade dentro do SUS”.
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