O prefeito Marquinhos Trad e o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, se reuniram no início da tarde desta quarta-feira (3), em Brasília, com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Na ocasião, o prefeito e o secretário apresentaram indicação para construção de um hospital municipal em Campo Grande e solicitaram aumento do recurso para custeio e implementação de novos serviços.
O projeto foi bem recebido pelo ministro Luiz Henrique Mandetta, que deu sinalização positiva para o Município. Agora, a prefeitura de Campo Grande inicia os levantamentos de viabilidade econômica e assistencial para iniciar a construção do hospital e colocá-lo em pleno funcionamento.
Durante o processo, também deve ser criado um comitê com a participação do Conselho Municipal de Sáude, Ministério Público e de outras entidades, para que o projeto seja executado com a máxima transparência. “É uma notícia extremamente importante. A melhoria da saúde é um dos principais anseios da população e prioridade na nossa gestão. Um hospital municipal resolverá grande parte dos problemas enfrentados pela nossa Capital”, declarou o prefeito Marquinhos trad.
O secretário de Saúde, José Mauro, ressalta que o investimento é alto, o que justifica a necessidade de apresentar um bom projeto, direcionado às necessidades da população.
Campo Grande deve se espelhar no modelo implementado na capital mato-grossense, Cuiabá. Na última semana, o secretário esteve visitando a estrutura do hospital municipal Dr. Leony Palma de Carvalho, que conta com 315 leitos, sendo 178 de adultos, 20 leitos no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), 60 de UTI, 38 de emergência, 6 salas de cirurgia e 13 leitos de recuperação pós-anestesia (RPA), em um total de 21 mil metros quadrados de área construída.
Outros investimentos
Em abril deste ano, José Mauro Filho já havia apresentado a indicação de doze projetos prevendo melhorias na pasta em uma primeira reunião com o ministro. O aumento do teto da Média e Alta Complexidade (MAC), de aproximadamente R$ 1,2 milhão para R$ 6 milhões mensais está entre os pedidos, bem como adequações, equipamentos, habilitação e qualificação de unidades de saúde.
A expectativa é de que no próximo dia 22 o ministro Luiz Henrique Mandetta cumpra agenda em Campo Grande, onde deve anunciar o atendimento a algumas demandas apresentadas pelo Município.
Saúde na hora
Campo Grande é a segunda cidade do País com o maior número de unidades habilitadas até o momento no programa ministerial “Saúde na Hora”, ficando atrás somente do município de Fortaleza -CE, conforme portaria publicada pelo Ministério da Saúde.
O programa Saúde na Hora visa ampliar o acesso da população aos serviços da Atenção Primária, como consultas médicas e odontológicas, coleta de exames laboratoriais, aplicação de vacinas e pré-natal. A iniciativa amplia ainda os recursos mensais a municípios que estenderem o horário de funcionamento das unidades de saúde para o período da noite, além de permanecerem de portas abertas durante o horário de almoço e, opcionalmente, aos fins de semana.
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