Nesta sexta-feira (10), cerca de 70% dos mais de 4 mil profissionais da Santa Casa de Campo Grande iniciaram uma paralisação devido ao atraso no pagamento de salários. A medida ocorre após o não cumprimento do prazo do quinto dia útil, vencido no dia 8 de janeiro, sem qualquer previsão de pagamento.
Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (SIEMS), enfermeiro Lázaro Santana, a paralisação é parcial e deve ser avaliada em assembleia a possibilidade de greve, “Estamos com mais de 1,5 mil profissionais paralisados. É uma situação grave, pois os trabalhadores dependem do salário. Ficaremos paralisados até que haja um posicionamento da Santa Casa”, declarou Santana.
O hospital está funcionando com 30% da equipe, mas o atendimento está prejudicado devido à superlotação e à já existente defasagem de pessoal, “Não deixaremos os pacientes sem assistência, mas pode haver morosidade”, explicou Santana.
A paralisação também conta com a adesão de trabalhadores administrativos. O Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul (Sintesaúde) notificou a direção da Santa Casa e informou que também realizará assembleia para decidir sobre uma possível greve.
O presidente do Sintesaúde, Osmar Gussi, reforçou que a paralisação é temporária. “Assim que o pagamento for realizado, os trabalhadores retornarão aos seus postos. Estamos em diálogo com a direção da Santa Casa para buscar uma solução”, afirmou Gussi.
Os profissionais continuam concentrados no saguão do hospital e não retornarão às atividades até que os salários sejam pagos. A Prefeitura de Campo Grande foi procurada para esclarecer sobre o repasse à Santa Casa, mas até o fechamento desta matéria não houve resposta. O espaço permanece aberto para manifestações.
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