Com nove casos suspeitos do coronavírus em Campo Grande, a busca por álcool em gel e máscaras, com objetivo de proteção contra o vírus, teve uma alta nos números de procura deixando algumas das farmácias da capital totalmente sem estoque.
Na Droga Raia, da rua Padre João Crippa, a atendente Isla Franca comentou que o estabelecimento ficou sem estoque por quase uma semana, e quando os produtos chegaram acabaram em 2 dias. A mesma ainda divulgou que mais produtos devem chegar na próxima quinta-feira (5). A média dos produtos varia entre R$ 6 e R$ 12.
Localizada na rua da Divisão, no Jardim Parati, a farmácia Droga 10 teve reposição tanto do álcool em gel como das máscaras e tudo esgotou em 10 minutos. A chegada de novo estoque não foi confirmada, mas os preços variam entre R$ 19,90 e R$ 6,99.
Já na farmácia Drogasil, localizada no Shopping Campo Grande, está em falta desde a última quinta-feira (27). Com a procura desenfreada, a previsão para nova remessa é na próxima quinta (5). Os preços variam de R$ 19,90 a R$ 6.
A Drogaria Rofarma, na avenida José Nogueira Vieira, no bairro Tiradentes, está em falta com os tais produtos há 3 dias. A nova reposição está complicada com a falta nas distribuidoras.
Entre algumas que estão com os produtos disponíveis para compra, está a farmácia Drogasil, localizada na avenida Mato Grosso. A atendente Adriele Conceição, afirmou que a procura é absurda. As máscaras e álcool em gel já são de uma nova remessa que chegou. O preço varia até R$ 18,30.
Na farmácia Mais Popular, na rua Anaca, Vila Moreninha III, há um novo estoque disponível, mas com a preocupação de estar se esgotando nas outras redes do estabelecimento. Os preços são de R$ 14,90 para o álcool em gel de 500 gramas e R$ 34,90 para uma caixa com 50 máscaras.
O Superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão, em entrevista ao JD1 Notícias, afirmou que começou nesta segunda-feira (2), a semana de farmácias, aonde equipe do Procon fiscalizarão os possíveis aumentos nos preços dos produtos.
Salomão alegou que já foram feitas reclamações sobre os preços. ‘’Produtos escondidos, comerciantes que não querem vender, e por isso já estamos na rua para não deixar isso acontecer’’, encerrou.
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