O secretário municipal de Saúde, José Mauro Pinto de Castro, apresentou nesta terça-feira (27), relatório de investimentos no setor em Campo Grande, referente aos quatro primeiros meses à frente da pasta.
O relatório foi apresentado na Câmara Municipal, a pedido da Comissão Permanente de Saúde. Pelo relatório, os gastos para o primeiro desafio de José Mauro, o controle da epidemia de dengue, chegaram a R$ 27 milhões. Segundo o detalhado, foi preciso alvará judicial para entrar nas casas fechadas, mutirões nos bairros, ações conjuntas em escolas, trabalhos educativos, caminhadas e borrifação de veneno.
Hoje, de acordo com o relatório, o índice de infestação está em 0,6%, o que demonstra que o período de epidemia já foi superado. Mesmo assim, Campo Grande recebe um projeto da Fiocruz para a introdução de mosquitos Aedes aegypti com bactéria wolbachia, que inibe a transmissão da dengue, zika e chikungunya. O trabalho está sendo feito na região das Moreninhas.
Entre as pautas apresentadas, o secretário mencionou ainda projeto aprovado pela Câmara em relação à carga horária dos médicos, com objetivo de garantir mais consultas com especialistas pouco encontrados nas unidades, a exemplo de dermatopediatra ou reumatologistas. Outra iniciativa é o concurso público da Sesau com 663 mil vagas. “É o maior da história da Sesau de Campo Grande. São 285 vagas de médicos, tivemos 680 inscritos que poderão ser chamados a compor o quadro da Sesau. Esperamos profissionais qualificados para complementar as unidades onde não temos equipes fechadas e, assim, fortalecer a saúde”, disse.
Há ainda a expectativa de R$ 38 milhões de habilitações a partir do próximo ano, referente a hospitais e centros de saúde, que não recebem do Ministério da Saúde e são mantidos apenas com verba própria.
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