O ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun, esteve em Assunção no Paraguai nesta terça-feira (13) onde pode participar de uma manifestação em apoio ao presidente daquele país, Mario Abdo Benítez, que corre risco de ser deposto do cargo por possível acordo com o Brasil em relação à compra de energia da Usina de Itaipú.
De acordo com o ex-coordenador regional da Funai-MS (Fundação Nacional do Índio), Paulo Rios, que esteve com Marun no Paraguai, eles participaram, na última segunda-feira (12), do I Seminário de Integração de Infraestrutura de Transporte Rodo-ferroviário da América do Sul. Como hoje eles ainda estavam no país vizinho cumprindo agenda, se depararam com uma manifestação na Praça da Independência em favor de Abdo.
“Ontem viemos para um seminário do Parlasul para debater sobre a Rota Bioceânica. E hoje Marun estava com uma agenda particular para conhecer algumas empresas paraguaias para buscar parceria”, explicou Rios.
“E hoje pela manhã, aqui na praça, nos deparamos com essa manifestação muito maciça em prol do presidente do Paraguai e tivemos a oportunidade de participar deste evento. Querem instaurar uma CPI para derrubar o Mário, mas acredito que sairá com uma decisão favorável”, acrescentou.
Marun declarou que Abdo é "vítma de um ataque insjustificado"
Um vídeo que está sendo compartilhado em grupos de whatsApp, mostra, no meio do público, que Marun não mediu esforços e mostrou sua empatia pelo presidente paraguaio indo até ele para cumprimentá-lo enquanto ele era ovacionado por seus eleitores. Paulo Rios, que também estava na praça, afirmou acreditar na absolvição de Mario.
"Estou em Assuncion participando do Seminário do Parlamento do Mercosul sobre a ligação Bioceânica. As manifestações pró-Mariito de hoje se concentraram em frente ao hotel em que estou hospedado e eu aproveitei e fui expressar a minha solidariedade ao presidente Abdo que está sendo vítima de um ataque político injustificado", afirmou Marun
Depoimento
No último domingo, Mário Abdo prestou depoimento como testemunha ao Ministério Público do seu país, sobre o caso que envolve um suposto acordo com o Brasil para a renegociação de energia da Itaipu.
Os opositores ao governo de Benítez se mobilizam desde segunda-feira para realizar manifestações para atacar o presidente e forçar que o Congresso vote um pedido de impeachment.
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