Os venezuelanos aprovaram, em referendo do governo do país realizado neste domingo (3), a criação de um novo estado na região Essequibo, que atualmente é controlada pelo governo da Guiana.
Segundo o governo da Venezuela, mais de 95% dos eleitores foram a favor da anexação da região, que é alvo de disputas entre Venezuela e Guiana a anos.
Logo após o referendo, o presidente da Guiana, Irfaan Ali, afirmou que "não há o que temer", enquanto o ministro do Trabalho, Deodat Indar, disse que o governo não vai aturar nenhuma invasão ao território guianês.
Com a aprovação do referendo e uma possível escalada nas tensões entre os dois países, o governo brasileiro reforçou a presença de militares no norte de Roraima, estado que faz fronteira com a Venezuela e com a Guiana.
A secretária de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Gisela Padovan, disse que espera uma "solução pacífica" ao empasse, e que o Itamaraty está ativamente conversando com os dos países.
“É um assunto interno. Tanto que a Corte Internacional de Justiça não se pronunciou sobre o plebiscito, se pronunciou sobre qualquer medida que altere a atual situação. Nós estamos falando em alto nível com os dois países e esperamos que a situação seja pacífica. Isso é o que nós queremos”, afirmou a secretária.
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