O 1º secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), deputado estadual Paulo Corrêa, se encontrou na tarde desta segunda-feira (23) com representantes do setor produtivo para discutir os desafios do setor produtivo e possibilidades trazidas pela Rota Bioceânica.
“Mato Grosso do Sul assumiu a ousada meta de se tornar um Estado Carbono Neutro até 2030. O setor produtivo tem um papel crucial a desempenhar nesse processo, à medida que investe em tecnologia e inovação para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Simultaneamente, isso agrega valor aos seus produtos, impulsionando o desenvolvimento, a geração de riqueza, o emprego e a renda para a população”, afirmou o deputado.
Dentre os presentes na reunião estavam o presidente do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Marcelo Bertoni, o presidente da Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Novilho Precoce, Rafael Gratão, o presidente do Sindicato Rural de Porto Murtinho, Romeu Barbosa, e o diretor-tesoureiro da Famasul, Frederico Stella.
Segundo Paulo Corrêa, “a transição para energias mais limpas, como a eólica, a solar e a hidrelétrica, a eficiência energética, que envolve a modernização dos equipamentos e processos, a descarbonização da cadeia de suprimentos, o investimento em tecnologias de baixo carbono, incluindo a captura e o armazenamento do carbono, e a aceitação dos mercados, são desafios que devem ser superados”.
Marcelo Bertoni, presidente da Famasul, destacou que o encontrou foi altamente produtivo para o setor.
“Acreditamos que, como produtor rural e parlamentar, ele considera essas questões como prioritárias para o agronegócio, que é tão importante para o avanço contínuo do Estado”, afirmou.
Dados da Embrapa Pantanal e Embrapa Gado de Corte revelam um aumento de mais de 200% no número de animais provenientes da pecuária sustentável de 2013 a 2016. Em 2022, a produção praticamente dobrou, com 78.337 cabeças de gado destinadas ao abate em frigoríficos, um aumento de 87% em relação a 2021.
De acordo com Paulo Corrêa, isso favorece a atração de novos investimentos e o desenvolvimento do Estado.
“Com práticas mais sustentáveis, minimizamos os impactos negativos ao meio ambiente, aumentamos a produtividade por meio da integração lavoura-pecuária-floresta, atraímos investidores e ainda há a possibilidade de obter incentivos fiscais, além de preservar o meio ambiente, que é a herança das próximas gerações”, finalizou.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

TCE julga irregulares contas da Câmara de Campo Grande de 2016 e multa João Rocha

PX, ex-policial militar, perde salário de quase R$ 20 mil

Vander lança candidatura à presidente do PT-MS neste sábado

Proposta cria o Dia Estadual da Mulher Instrumentista

Gerson Claro é convidado para a abertura do "Jubileu das Autoridades"

Governo propõe doação de terreno para moradias na Comunidade Tia Eva

Em Nova Iorque, Riedel participa de evento de bioenergia para atrair investimentos

Lula irá ao velório de Pepe Mujica no Uruguai

Sefaz poderá ser responsável pela isenção de ICMS aos templos religiosos
