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Política

“O presidente tem que dialogar”, diz Simone em entrevista

Em conversa sobre o governo, a senadora comentou: “Presidente Bolsonaro, me ajude a ajuda-lo e ajudar o Brasil”

01 abril 2019 - 08h30Rayani Santa Cruz    atualizado em 01/04/2019 às 09h14

A senadora Simone Tebet (MDB), esteve na manhã desta segunda-feira (1) no programa “Boca do Povo”, na rádio Difusora Pantanal, onde, falou sobre pretensões no MDB e Governo Bolsonaro. 

A senadora ponderou ao avaliar o governo federal nesses 100 dias. Ela disse que janeiro começou ruim, seguindo desta maneira até o momento; e como passou o carnaval, o governo deve ter um crédito para mostrar a que veio. “O presidente precisa sentar com os partidos, e dialogar, ele faz o contrário, aí fica difícil. Eu não sou situação e nem oposição, presidente Bolsonaro, me ajude a ajuda-lo e ajudar o Brasil [risos]. Mas, acho que ele entendeu o recado [...] e percebeu que as coisas não são bem assim”, afirmou Simone, que acredita em uma melhora de gestão. 

Questionada sobre questões internacionais que podem afetar bruscamente o mercado brasileiro, principalmente o Mato Grosso do Sul que exporta carne bovina ao mercado árabe, Simone explicou que deve existir um jogo de cintura.

“O Brasil nunca foi assim e o nosso principal parceiro comercial não é os Estados Unidos, é a China, quem mais compra carne do Brasil é o mundo árabe e não Israel; então mudar a embaixada não é a pauta do momento, temos que ter prioridades: resolver o problema do desemprego, da saúde e da segurança”.

Sem comentar sobre posts polêmicos do presidente nos últimos meses, Simone alertou que a rede social é fundamental e importante para o político, porém, saudável dentro de um limite, já que o essencial é ir às ruas e conversar com a população.

A senadora que dividiu o partido deve permanecer até o fim do ano, e cogita sair se não houver renovações bruscas no MDB. Ela cita que o país vive um momento de divisão ideológica entre direita e esquerda e que o MDB, sempre esteve no meio, ponderando e tentando achar um equilíbrio.

“Se o ano que vem tivermos uma renovação eu permaneço.O MDB tem que começar de novo no Brasil e no Mato Grosso do Sul, tem que renascer das cinzas, ouvir as ruas e garantir a tão esperada renovação”, concluiu a senadora.

 

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