Três paraguaios acusados de extorsão mediante a extorsão perderam status de refugiado. O cancelamento do direito foi anunciado nesta terça-feira (23) pelo ministro da Justiça e Segurança Pública em seu Twitter.
Moro compartilhou uma publicação do presidente do Paraguai Mario Abdo Benítez e disse: “O Brasil não será mais refúgio para estrangeiros acusados ou condenados por crimes comuns”. Sérgio acrescentou em sua fala que o Brasil não é “terra sem lei” e que a postura agora é de cooperação internacional.
Os paraguaios Juan Arrom, Anuncio Marti e Victor Colmán, ex-líderes do Partido Livre (PPL) estão morando no Brasil há 16 anos e são requeridos pelo governo Paraguai pelo sequestro de María Edith Bordón, esposa de um empresário que foi libertada depois de dois meses em presa em um cativeiro e o pagamento de resgate de US$ 300 mil.
A posição do ministro da Justiça em retirar o status de refugiado foi divulgada pelo promotor de Assuntos Internacionais Manuel Doldán. Após o cancelamento do status o procedimento agora é a extradição dos três, que já foi solicitado pelo Paraguai.
Porém os refugiados denunciaram à Corte Interamericana de Direito Humanos (Corte IDH) de terem sido sequestrados e torturados por policiais paraguaios para assumirem a participação no seqüestro de Bordón em 2002.
Mas em junho deste ano a Corte absolveu o Estado Paraguaio de qualquer responsabilidade por falta de provas.
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