O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Adelaido Luiz Spinosa Vila, se reuniu com o prefeito Marquinhos Trad (PSD) e secretários municipais nesta terça-feira (2) para apresentar reivindicações com relação às obras do Reviva Campo Grande. Entre os pedidos, estão a isenção de tributos para compensar prejuízos decorrentes das obras na 14 de Julho, a limpeza em frente aos comércios e plano de mídia para atrair clientes.
Maquinhos Trad, disse que “boa vontade não falta, mas reduzir tributos fica difícil”, e diz ainda que o plano de mídia é possível, por conta de valor de 3% previsto no contrato.
O presidente da CDL relata que uma das preocupações é a sujeira que está ficando acumulada no centro. Outro ponto abordado foi a divulgação do que está sendo realizado, pois segundo Adelaido, dentro do contrato existe um valor destinado a fazer a mídia de toda a reforma.
Adelaido relatou que outros dois pontos estão sendo observados pela CDL, um é a avenida Bandeirantes e o outro é o polo industrial oeste, com cinco mil trabalhadores que correm o risco de serem assaltados devido a baixa iluminação existente. Ele afirma que o prefeito está tentando ajudar da melhor forma.
O titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) Rudi Fiorese ressalta que as obras já estão bem avançadas, ele diz que “não tem como não provocar transtornos aos comerciantes e quem passa pela região”. Ele diz ainda os 3% dentro do contrato da obra do Reviva Centro, que é para a divulgação, está sendo analisado pelos órgão de gestão da prefeitura, para ver como o recurso pode ser utilizado.
Para o gerente de vendas, Ronaldo Souza o cenário é muito complicado. “O cliente que está indo no centro é um herói, pois o transtorno com as obras tem dado muita dor de cabeça, em período de chuva, é o barro que atrapalha, e quando o tempo está seco, vem a poeira e com isso as lojas estão se deteriorando".
Ronaldo diz ainda que teve que fechar uma das lojas que trabalha por conta das obras no centro, pois os clientes deixaram de ir, foram cerca de 60% a menos no faturamento e ficou inviável continuar com a loja aberta. E as outras quatro lojas estão com um declínio de 30%. Com isso “vamos ter que reconquistar os clientes”, afirmou.
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