A defesa do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) deve recorrer da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a manutenção do ministro Edson Fachon como relator dos casos ligados a delação dos executivos da JBS.
O julgamento será retomado hoje (29), a partir das 14h. Após três sessões, o STF não conseguiu finalizar o julgamento. Até o momento, o placar da votação está 9 a 1, a maioria dos ministros votou pela permanência do ministro Edson Fachin como relator dos casos na Corte e pela competência dele para homologar as delações.
De acordo como advogado de Azambuja, Gustavo Passarelli, a expectativa é que seja mantido o Ministro Fachin como relator. “Nós vamos recorrer da decisão do STF, porque entendemos que os motivos pelo qual o Fachin é considerado competente também não tem relação com o caso”.
Passarelli destacou no início do julgamento que a discussão é técnica. “A discussão é processual, será discutido a competência do processo”, explica o advogado.
No início do mês a defesa de Azambuja entrou com pedido para que o ministro Edson Fachin não seja o relator processo, questionando a distribuição automática e defendendo que o processo deveria ser sorteado entre os ministros.
Para a defesa do governador a delação da JBS não tem ligação com a Lava Jato. De acordo com o STF, o processo foi encaminhado para Fachin, pois o ministro é o relator da Operação Lava Jato.
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