A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de janeiro solicitou que a Procuradoria Geral da República (PGR) investigue a origem e o paradeiro de possíveis pedras preciosas que foram entregues ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no final de outubro do ano passado.
O pedido surge após uma troca de emails entre funcionários da ajudância de ordens da Presidência apontar que Bolsonaro recebeu, em Teófilo Otoni, em Minas Gerais, um envelope e uma caixa com pedras preciosas para a então primeira-dama, Michele Bolsonaro.
Nos documentos, o ex-assessor Cleiton Henrique Holzschuk diz que, a mando de Mauro Cid, “as pedras não devem ser cadastradas e devem ser entregues em mão para ele [Cid]”.
No documento enviado à PGR, os parlamentares que compõe a CPI questionam se Bolsonaro não cometeu o crime de peculato e afirmam que as pedras em questão não constam na relação de 1.055 itens recebidos oficialmente por ele nos quatro anos de mandato.