Com a volta do horário eleitoral, os dois candidatos a presidente destacaram medos, fizeram referências às suas famílias e falaram em unir o Brasil. Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) falaram da violência na campanha, tanto o atentado sofrido pelo candidato do PSL em setembro, quanto às várias denúncias de agressões contra apoiadores do petista em razão da disputa eleitoral.
Os dois candidatos têm cinco minutos cada um em quatro oportunidades ao longo do dia. Às 7h e às 12h no rádio, e às 13h e às 20h30 na televisão. Além disso, anúncios individuais serão veiculados ao longo da programação das emissoras. A propaganda eleitoral acaba em 26 de outubro, dois dias antes da realização do segundo turno.
Os cinco minutos usados na campanha destinado a Bolsonaro, um locutor tomou a maior parte, após três minutos o candidato entra no programa e fala de sua filha Laura. O áudio traz pausas longas, que demonstram a emoção de Bolsonaro ao relembrar que "já havia decidido não ter mais filhos" e tinha feito vasectomia. "Mudou muito a minha vida a chegada da Laura".
No programa de Haddad, o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), explorado exaustivamente durante o primeiro turno, não foi citado. O PT também não ganhou destaque. Haddad disse que "essa campanha não é de um partido. "Quero contar com todos que são a favor da democracia. Eu conto com você. Vamos vencer a violência".
Na primeira pesquisa que avaliou a disputa em segundo turno, Bolsonaro aparece com 58% dos votos válidos. Já Haddad, segundo o Datafolha, tem 42%.
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