O governador Reinaldo Azambuja, foi entrevistado ao vivo pelo Jornal Em Pauta, da GloboNews, na manhã desta quinta-feira (21). Os jornalistas Roberto Burnier, Aline Midle e Octávio Guedes fizeram perguntas pertinentes a reforma da Previdência e gestão em Mato Grosso do Sul.
Logo de início o governador pontuou sobre a importância da reforma da Previdência entregue ao Congresso pelo Executivo Federal. Para ele, a reforma tem pontos positivos, é necessária e deve seguir em ampla discussão no Senado. “Precisa ser feita, alguns estados já fizeram da maneira que poderia para não ferir a Constituição, mas, a mudança maior depende desta reforma. O Brasil precisa ter consciência que não podemos mais ficar fora do equilíbrio fiscal”.
Questionado sobre as orientações a bancada federal, o governador disse que existe toda a liberdade, e os deputados terão que trabalhar pelo convencimento, do que é o melhor a ser feito.
Ele citou o exemplo de MS, que formulou a questão previdenciária dos servidores estaduais criando uma previdência complementar em 2017 e aumentando alíquota dos servidores para 14% ao invés de 11% como é praticado em alguns estados. “A administração pública não é um milagre, temos receitas e despesas. Hoje, nós estamos trabalhando com todos os setores funcionando, as folhas de pagamentos em dia para aposentados e ativos, se não tivesse feito a reforma previdenciária dos servidores estaduais, lá atrás, talvez estivéssemos passando dificuldades no estado”, explicou Azambuja.
Reinaldo também comentou sobre a participação do Fórum Nacional dos Governadores ocorrida nesta semana. “Colocamos prioridades como o SUS, Sistema Integrado de Segurança Pública e como que vai ser rateado os recursos entre os estados. Questões federativas como a Lei Kandir- Fundeb, foram citadas entre os governadores”.
No fórum, Azambuja defendeu a unificação em um único texto dos interesses da União com os dos estados e municípios. O governador disse que 16 itens consensuais foram indicados pelos representantes para finalizar o texto.
Reinaldo adiantou ao Globo News, que já tem reunião marcada no mês de março, com o ministro da Economia Paulo Guedes. ‘Acho que agora, é um diálogo permanente, os problemas são comuns e temos que verificar as melhores soluções. É melhor sentir esse gosto amargo agora, do que termos que cortar aposentadorias futuramente devido o buraco na economia”.
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