O presidente Jair Bolsonaro alterou, após diversas criticas e questionamentos no Judiciário, o decreto que ampliou a posse e o porte de armas. Entre as mudanças, está a proibição do porte de fuzil, espingarda ou carabina por cidadãos comuns, publicado no Diário Oficial da União, nesta quarta-feira (22).
O texto também explica que o cidadão terá acesso apenas a armas de porte, como pistolas, revólveres e garruchas, permanecendo proibido o porte de armas portáteis, como fuzis, carabinas e espingardas.
Outro ponto criticado foi sobre a prática de tiros por menores de 18 anos, desde que autorizados por um dos responsáveis. Agora, no novo texto, o tiro esportivo só poderá ser praticado a partir dos 14 anos, com a autorização de ambos os responsáveis.
O novo decreto também altera o órgão responsável por definir as regras para transporte de armas em voos. Agora, a responsabilidade volta a ser da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Segundo a Presidência, as retificações no decreto original corrigem erros meramente formais no texto original, como numeração duplicada de dispositivos e erros de pontuação, entre outros.
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Taurus
Com a notícia, na terça-feira (21), de que com o chamado “Decreto de Armas” do presidente Bolsonaro facilitaria o acesso à compra de fuzis a cidadãos comuns, as ações da Taurus, uma das principais representantes da indústria nacional de armas, subiu 7%. Mas, com o recuo do governo nesta quarta-feira (22), as ações caiuram 5%.
A alteração do governo muda o cenário para a Taurus, que havia informado ter uma lista de espera de 2 mil pedidos de pessoas interessadas em comprar fuzis.
Pouco antes das 11h30, as ações caíam 4,62% enquanto os papéis ON recuavam 3,26%.