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Política

“Aliança” - Coronel David diz que Bolsonaro não definiu comandos nos estados

Deputado e primeiro suplente seguirão com o presidente em seu novo partido

25 novembro 2019 - 12h33Joilson Francelino    atualizado em 25/11/2019 às 18h04

O deputado estadual Coronel David (PSL) afirmou nesta segunda-feira (25) que o presidente Jair Bolsonaro (Aliança Pelo Brasil) ainda não definiu nomes para o comando do seu novo partido nos estados.

Em entrevista ao JD1 Notícias, David contou que, junto com o deputado federal Luis Ovando e o primeiro suplente de senador, Rodolfo Nogueira, foi recebido pelo presidente logo após a primeira convenção do APL e recebeu o pedido de força para levantar o novo partido em Mato Grosso do Sul. “Ele pediu para que façamos de tudo para o partido dê certo”, contou o parlamentar.

Segundo o deputado, o presidente está insatisfeito com algumas pessoas que se auto-intitulam responsáveis pela nova agremiação. “Ele não quer mais ser enganado, vai colocar um ‘funil’ para não repetir o que aconteceu no PSL”, reforçou.

Sobre o documento encaminhado ao conselho de ética do PSL, pela executiva estadual, onde Coronel David é acusado de distanciamento partidário por apoiar o presidente Jair Bolsonaro, o parlamentar disse ter orgulho de seu posicionamento. “Não teria como ter outro tipo de posição para uma pessoa que foi fundamental na minha eleição. Eu não tenho relação com Luciano Bivar, que quando reassumiu o partido me tirou e colocou outra pessoa e que, por sua vez, me tirou de todo tipo de participação aqui no estado. Então, não tinha outro caminho a seguir”, contou. Leia parte do documento:

Coronel David já pediu à Justiça Eleitoral, sua desfiliação do PSL por justa causa, para acompanhar o presidente na nova sigla. “Tenho provas claras e evidentes e espero, antes do recesso de fim de ano, ter a decisão”, relatou.

O caminho de desligamento do PSL também será feito pelo ex-presidente do sigla no estado e primeiro suplente de senador, Rodolfo Nogueira. O TSE decidiu que o mandato de senador [majoritário] pertence ao político, portanto, o que permite a mudança de partido sem perder o mandato. “Não me importo de correr o risco de perder meu mandato de suplente, muito menos com fundo partidário, vou acompanhar o presidente Jair Bolsonaro nesse novo projeto político para o Brasil”, disse Nogueira.

Para ele, quando o presidente precisou, dos parlamentares sul-mato-grossenses que estão em Brasília, "apenas deputado Luis Ovando colocou sua digital na briga com Luciano Bivar".

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