Durante a noite do último sábado (23), policiais da 10ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) em Campo Grande realizaram a prisão de um indivíduo de 31 anos, identificado como Iago Romão de Almeida, conhecido como "Neguinho" ou "Chipa". O indivíduo era procurado por uma série de crimes, incluindo o brutal homicídio de Leonardo Gomes Lescano, de 23 anos, ocorrido em 11 de junho de 2020, no Bairro Nova Lima, em Campo Grande.
A prisão de "Neguinho" ou "Chipa" ocorreu no Bairro Jardim Tijuca, em um endereço na Rua Nhambiquara. Segundo o Boletim de Ocorrência sobre a captura do indivíduo, a polícia foi acionada via 190 devido a uma denúncia anônima que indicava a presença de um homem foragido do sistema prisional portando uma arma de fogo.
Ao chegarem ao local, os policiais avistaram um homem com as características informadas na denúncia, que ao perceber a presença da viatura, adentrou apressadamente em uma residência, recusando-se a obedecer à ordem de parada e abordagem.
Duas mulheres que estavam na frente da residência afirmaram que o homem não morava ali, mas o conheciam. Após uma busca na residência, os policiais encontraram uma pistola 9mm com um carregador contendo 18 munições, escondida em uma gaveta do guarda-roupa do quarto. O indivíduo alegou que havia adquirido a arma devido a conflitos com diversas pessoas que estariam tentando matá-lo.
Diante dos fatos, foi dada voz de prisão ao indivíduo, sendo necessário o uso de algemas para evitar uma possível tentativa de fuga e garantir a segurança de todos os envolvidos. Além do porte ilegal de arma de fogo, o indivíduo também estava com um mandado de prisão em aberto.
Iago Romão de Almeida deveria estar cumprindo uma pena de 18 anos, 8 meses e 0 dias de prisão, imposta por crimes anteriores, incluindo tráfico de drogas, roubo e participação em organização criminosa. Quanto à acusação pelo homicídio de Leonardo Gomes Lescano, ele estava ausente do processo, que ainda se encontra em fase instrutória.
O corpo de Leonardo Gomes Lescano foi encontrado dentro de uma fossa séptica em uma residência na Rua Martin Afonso de Souza, em estado avançado de decomposição, no dia 14 de junho de 2020, três dias após o crime. Maxsuel Bruno da Silva, também réu no processo e conhecido como "Maquito", agora também deverá responder pelo homicídio.
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