O relatório da Polícia Federal sobre o plano golpista, que se tornou público nesta terça-feira (26), mostrou que o ex-ministro da Defesa e general Walter Souza Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022, teria aprovado o plano "Punhal Verde Amarelo", para o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu vice Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o relatório, o plano foi elaborado pelo general Mario Fernandes, preso na operação Contragolpe na última semana, e validado durante uma reunião realizada em 12 de novembro de 2022, na residência de Braga Netto, que aprovou as medidas.
O encontro tinha como objetivo "apresentar o planejamento das ações clandestinas com o objetivo de dar suporte às medidas necessárias para tentar impedir a posse do governo eleito e restringir o exercício do Poder Judiciário".
"A reunião contou com o tenente-coronel Mauro Cesar Cid, o Major Rafael de Oliveira e o Tenente-Coronel Ferreira Lima, oportunidade em que o planejamento foi apresentado e aprovado pelo General Braga Netto", diz o relatório.
O plano foi parte de uma série de estratégias que foram articuladas por setores do governo e militares alinhados com Bolsonaro para impedir a transição democrática.
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