O radialista Adonildo Santos, de 62 anos, conhecido como “Garotinho”, faleceu durante a madrugada deste sábado (30) na cidade de Três Lagoas. A causa da morte não chegou a ser divulgada.
Conforme as informações do site da Rádio Caçula, nos últimos anos, Adonildo convivia com as sequelas de uma agressão que sofreu em 2013 no Estádio “Saraivão”, em Ivinhema. Na época, o comunicador foi atingido por diversos golpes de madeira na cabeça, sofrendo um grave traumatismo craniano durante uma briga generalizada entre os torcedores das equipes do Misto e do Ivinhema.
Após o ataque, o radialista ficou internado por cerca de 30 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Dourados. Apesar de sobreviver, Adonildo ficou com sequelas permanentes decorrentes da gravidade das lesões, fazendo uso de uma cadeira de rodas para se locomover.
O comunicador era reconhecido como um dos maiores nomes do rádio três-lagoense. Usando sua voz, ele desempenhou diversas funções ao longo de sua carreira, atuando como sonoplasta, âncora, repórter político, narrador e comentarista esportivo.
Além disso, ele chegava ainda a nvestir do próprio bolso para garantir que os ouvintes recebessem informações de qualidade. Ele adaptou veículos como Fuscas e Rurais para servir como unidades móveis improvisadas, permitindo coberturas políticas e policiais inéditas na cidade.
À frente do programa Tribuna Livre do Ouvinte, na antiga Difusora AM, ele abriu espaço para vozes de diferentes ideologias políticas, promovendo debates entre representantes de partidos.
Além de sua contribuição para o jornalismo, Adonildo também fomentou a cultura em Três Lagoas. Durante anos, organizou o Festival da Música Popular e Sertaneja, eventos que atraíam grandes públicos e valorizavam os talentos locais.
O corpo de Adonildo está sendo velado no Velório Cardassi desde as 7h30, e o sepultamento está marcado para as 16h, no Cemitério Santo Antônio.