O professor de educação física Ricardo Mello Marcelos, de 23 anos, foi preso nesta segunda-feira (6), na Colômbia, acusado de estuprar um menino em uma região nobre de Brasília por quatro anos.
Ricardo era considerado foragido pela Justiça do Distrito Federal e integrava a lista de procurados da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).
Os abusos contra o menino começaram em 2019, quando a criança tinha 9 anos, e ocorriam na casa onde a criança vive com a família, no Jardim Botânico, em Brasília. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, Ricardo era vizinho do menino e se aproximou da mãe do garoto.
Após ganhar a confiança da mãe da criança, ele passou a frequentar a casa e sob o pretexto de jogar videogames, vários abusos sexuais teriam sido cometidos, e só pararam em novembro de 2023, quando a criança conseguiu contar para a mãe o que sofria.
Foi após tomar conhecimento dos abusos que a mãe procurou a 10ª Delegacia de Polícia para registrar boletim de ocorrência, e após os depoimentos de testemunhas, os investigadores indiciaram Ricardo como autor do crime de estupro de vulnerável.
Ao tomar conhecimento da denúncia, o professor fugiu, e o 2º Juizado de Violência Doméstica e Familiar de Brasília atendeu ao pedido do delegado da 10ª DP e expediu mando de prisão preventiva contra Ricardo.
Após fugir, ele passou a viver na Colômbia, onde trabalhou como treinador do Barcelona de Colômbia, que tem a sede do clube em Bogotá, capital do país.
O time chegou a divulgar o nome de Ricardo Mello como parte da equipe de treinamento do time juvenil, no entanto, após o portal de notícias Metrópoles questionar o clube sobre a contratação do acusado de estupro, foi informado que o professor havia sido demitido e que não exercia mais cargo no clube.
A direção do time ainda afirmou que acionou a polícia colombiana para informar sobre os crimes cometidos no Brasil.
A prisão de Ricardo acontece após uma investigação conduzida pela PCDF, e a ação de captura teve apoio da Polícia Federal, por meio da Interpol, após um trabalho de investigação de mais de seis meses, que viu o uso de tecnologia, técnicas especiais de apuração e cooperação com as autoridades policiais brasileiras.
Marcelos agora está à disposição da Procuradoria-Geral da República (PGR) por meio da Direção de Assuntos Internacionais.
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