Após ofensiva da Operação Chiusura que cumpriu 19 mandados de prisão e 80 mandados de busca e apreensão em Brasília e em outras 12 cidades do Centro-Oeste, Nordeste e Sul do país, incluindo o suplente a vereador do Podemos de Campo Grande, Ronaldo Cardoso. O partido informou que aguarda resultado das investigações para eventuais medidas cabíveis.
Nas eleições de 2024, quando se candidatou pela primeira vez a um cargo eletivo, ele conseguiu 1.163 votos, ficando como quarto suplente a vereador pelo Podemos. Em uma eventual expulsão do partido, Ronaldo Cardoso perde a suplência que pertence à legenda.
A ação contra o tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro ocorreu na sexta-feira (28). A facção criminosa na qual Ronaldo Cardoso, conhecido como Ronaldo do Cab, estaria envolvido, movimentou cerca de R$ 300 milhões.
Em Campo Grande, a operação ocorreu no CAB (Centro de Apoio aos Bairros), nas Moreninhas, onde Ronaldo mora há mais de 40 anos, com apoio da Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).
Em nota, a presidente estadual do Podemos, senadora Soraya Thronicke, informou que o partido aguarda "esclarecimentos oficiais sobre o caso".
"O Podemos reafirma seu compromisso inegociável com a ética, a transparência e o respeito às instituições [...] O partido aguarda esclarecimentos oficiais sobre o caso e confia no trabalho da Justiça e das forças de segurança para a apuração rigorosa dos fatos. Se confirmadas irregularidades, eventuais medidas cabíveis serão analisadas nas instâncias partidárias. Reforçamos, ademais, que a atuação de qualquer filiado não reflete, necessariamente, os valores do Podemos, que sempre defendeu uma política pautada pela integridade e pelo respeito à sociedade brasileira".
Operação
Organização criminosa Conforme apuração da Polícia Civil do Distrito Federal, contava com uma estrutura “altamente sofisticada e organizada, dividida em núcleos que operavam de forma coordenada no Distrito Federal e em diversos estados, incluindo Goiás, Rondônia, Mato Grosso do Sul e regiões do Nordeste”.
Também foram determinados o sequestro judicial de 17 veículos e sete imóveis, incluindo uma residência luxuosa em condomínio fechado em Goiás. Dezenas de contas bancárias foram bloqueadas, incluindo as de uma fintech sediada em São Paulo, que chegou a movimentar cerca de R$ 300 milhões em apenas três meses
Traficantes de Goiás, que moram em Maceió/AL, mantêm associação criminosa com o traficante internacional natural de Campo Grande, identificado como líder do PCC em São Paulo, Thiago Gabriel Martins, que tinha familiares na Capital que eram usados como 'testa de ferro' da organização criminosa.
Thiago Gabriel está preso na Bolívia desde 2023, ocasião em que foi capturado com granadas de uso restrito e uma aeronave carregada com cocaína.
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