O policial Militar Ambiental Dijavan Batista dos Santos, 37 anos, preso em flagrante por ter matado o bioquímico Julio Cesar, de 43 anos, nesta segunda-feira (8) dentro do cinema do shopping Avenida Center, em Dourados, permanece custodiado no Comando da Polícia Militar Ambiental (PMA), a defesa dele informou que a Justiça ainda não enviou o ofício para transferência ao Presídio Militar de Campo Grande
Durante a audiência de custódia realizada na tarde desta quarta-feira (10), pelo juiz Eguiliell Ricardo da Silva, os advogados do militar, pediram que Dijavan continuasse no quartel da Polícia Militar Ambiental, onde servia e está desde o dia do crime. A defesa emitiu nota dizendo que a inocência do policial será provada.
“Acreditamos que a inocência de nosso cliente será comprovada no curso das investigações. Esclarecemos, ainda, que até o momento, dada a complexidade do caso, não houve tempo hábil para coletar provas suficientes a comprovar a veracidade dos fatos ocorridos, faltando depoimento de várias testemunhas e a juntada de laudos periciais”, diz trecho da nota da defesa do policial por meio de nota encaminhado à imprensa.
Na decisão proferida ontem, o juiz Eguiliell Ricardo da Silva determinou que o comandante da PMA de Dourados deve ser oficiado “para que proceda a imediata transferência do autuado para o Presídio Militar Estadual, em Campo Grande”, “tendo em vista que a unidade penal própria para custódia de presos militares, ainda que provisórios, é o Presídio Militar Estadual”.
Ao JD1Notícias
A equipe do JD1 Notícias entrou em contato com o advogado da família da vítima Pedro Teixeira Silva que preferiu não se pronunciar sobre o crime enviou à nossa redação apenas uma nota.
“Diante da brutalidade do ato trágico ocorrido, a família informa que não irá se pronunciar por ora, de forma que pedimos respeito ao luto. O momento requer parcimônia, humanidade e sensibilidade, uma vez que os fatos estão sendo elucidados pela investigação e as notícias veiculadas dão conta tão somente da versão do acusado, autor do disparo que culminou nesta tragédia, exposta em seu depoimento à polícia civil”.
Entenda o Caso
O policial teria pedido para que Júlio se retirasse de um assento no cinema, no Shopping Avenida Center, em Dourados, mas ele começou a hostilizar tanto o militar quanto a seus filhos. “A pessoa que veio a óbito desferiu socos no policial e no filho de 14 anos, o policial tentou sair para chamar a segurança, momento em que teve a blusa agarrada pela vítima, nesse momento, ele se identificou como policial e sacou a arma, mesmo assim Julio não se intimidou”, disse o delegado.
O delegado disse ainda que os dois teriam escorregado no cinema, quando teria ocorrido o disparo acidental. A arma usada no crime não era da corporação e sim do pai do autor que morreu e deixou de herança. O delegado disse que a arma era ilegal. O policial ambiental agora está preso no batalhão da polícia, passará por audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça.
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