O policial militar Filipe Araújo de Assis, lotado no Pavão-Pavãozinho, foi encontrado morto na sexta-feira (13), na área rural de Queimados, na Baixada Fluminense.
De acordo com a Polícia Civil, Júlio César de Lira Alves é apontado como um dos autores do homicídio do PM, que foi torturado antes de ser morto por disparo de arma de fogo. Outros suspeitos foram identificados como o irmão de Júlio, Tiago Petronio de Lira Alves, e um homem conhecido como None.
Em nota, a Polícia Militar informou que "equipes do 24ºBPM (Queimados) realizaram buscas na região e prenderam dois suspeitos de envolvimento no assassinato do soldado". A corporação não divulgou as identidades deles.
Segundo os investigadores, o crime foi motivado por uma acusação da mulher de Júlio César referente ao PM, ao espalhar o boato de que Filipe seria um "estuprador".
Júlio vai responder por "homicídio qualificado e posse irregular de munição de calibre permitido". Ele foi encaminhado à Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap), onde ficará a disposição do Poder Judiciário.
O sepultamento do policial militar ocorreu neste sábado no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. Nas redes sociais, amigos e parentes de Filipe deixaram mensagens de luto e carinho para ele.