A Polícia Federal (PF), e a Polícia Civil, juntamente com as forças de segurança e Paraguaias, descobriu que Edson Barbosa Salinas, apontado como sucessor do narcotraficante Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, apresentou documentos pessoais falsos quando de sua prisão.
Edson é apontado como suposto integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), e estava preso na penitenciária de Pedro Juan Caballero, cidade do Paraguai na fronteira com Ponta Porã no Mato Grosso do Sul, desde o dia 19 de janeiro devido a uma briga de trânsito.
O documento utilizado pelo indivíduo, se apresentando como Edson Barbosa Salinas, divulgado pela mídia, foi emitido com base em certidão de nascimento com dados ideologicamente falsos lavrada em um cartório de Aral Moreira/MS, no ano de 2014. Ressalta-se que este cartório já foi objeto de investigações da Polícia Federal em razão da lavratura de registros de forma fraudulenta, tendo sido a tabeliã responsável afastada de suas funções em 2015.
Os dados no documento ideologicamente falso apresentado aos policiais em sua prisão tem o nome diferente do verdadeiro nome do detido, além de também diferir quanto ao nome dos pais e a data de nascimento.
"Edson" seria liberado após pagar fiança de R$ 80 mil, porém após o recebimento dos novos fatos pelo Poder Judiciário, foi decidido pela não expedição de alvará de soltura.
O caso é investigado pela Polícia Federal, a Polícia Civil, as forças de segurança e as Autoridades Paraguaias trabalham em conjunto na apuração.
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