O padre José Eduardo de Oliveira e Silva, um dos indiciados por participar do plano golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin, teria sido responsável por criar e disseminar uma “oração do golpe”.
Segundo o relatório da Polícia Federal (PF), que ficou disponível para o público nesta terça-feira (26), logo após o término das eleições presidenciais, o padre enviou uma mensagem a um contato, identificado como “Frei Gilson”, com uma mensagem onde pede que todos os brasileiros, tanto os católicos quanto os evangélicos, incluam os nomes do ministro da Defesa e de outros dezesseis Generais 4 estrelas em suas orações.
“Pedindo para que Deus lhes dê a coragem de salvar o Brasil, lhes ajude a vencer a covardia e os estimule a agir com consciência histórica e não apenas como funcionários público de farda (…)”, diz a mensagem.
O relatório aponta que o Padre, “logo após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais, já disseminava a ideia de um golpe de Estado apoiado pelas Forças Armadas, para manter o então presidente no poder e impedir a posse do governo eleito”.
Ainda segundo o relatório da corporação, José Eduardo de Oliveira e Silva participou de reunião em 2022 para tratar de plano golpista.
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