A força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou, nesta terça-feira (11), que afastou preventivamente oito policiais militares investigados por suspeita de envolvimento na execução de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, que delatou o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os agentes da Polícia Militar (PM) que foram afastados já eram investigados pela Corregedoria da corporação há um mês antes do crime. Eles foram denunciados por fazerem segurança particular para Vinicius, que é considerado irregular caso aconteça sem autorização da PM.
"Um inquérito policial militar instaurado pela Corregedoria da PM há mais de um mês apura o envolvimento dos policiais na escolta do homem envolvido com uma facção criminosa que foi assassinado na área de desembarque do Aeroporto Internacional de Guarulhos", informou trecho da nota.
Os agentes afastados trabalham no 18º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM-M), na Zona Norte de São Paulo, e no 23º BPM-M, na Zona Oeste da capital paulista.
O assassinato
O empresário Vinicius Gritzbach, rival do (PCC), foi assassinado na última sexta-feira (8) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, um dos terminais mais movimentados do Brasil.
Gritzbach era jurado de morte após ter mandado matar dois integrantes da organização criminosa em 2021, além de ter delatado a organização ao Ministério Público de São Paulo (MPSP).
Segundo informações iniciais, quatro suspeitos encapuzados desceram de um veículo e realizaram os disparos na direção do empresário, que estava acompanhado da namorada, na área de desembarque do Terminal 2.
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