Após confusão envolvendo uma motorista e um delegado na noite de ontem (16), em Campo Grande a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul emitiu uma nota explicando como foi feita a abordagem. Foi informado que a condutora do veículo tentou comer o chip com as imagens da ação.
Conforme explica a nota, o delegado-geral da Polícia Civil Adriano Garcia Geraldo conduzia um veículo oficial pela avenida Mato Grosso quando foi interceptado algumas vezes por um veículo Renalt Kwid, expondo a grande risco outros motoristas e pessoas que caminhavam nas imediações.
O delegado se identificou como policial por meio de sinais luminosos e determinou que a condutora parasse, contudo ela não obedeceu, fez manobras perigosas e continuou dirigindo na tentativa de evadir-se. O delegado então conseguiu realizar uma manobra e impedir que o carro continuasse a transitar.
A mulher não obedeceu a ordem do delegado para sair do veículo, foi com o carro na direção dele e tentou fugir em seguida. Adriano então efetuou dois disparos contra os pneus do veículo para evitar um possível atropelamento. A condutora continuou a fuga e mais a frente o delegado efetuou mais um disparo no pneu direto do carro, alcançou a mulher e determinou que ela parasse. Mais uma vez ela se recusou.
Quando a mulher então parou o reforço foi chamado e mesmo na presença de outros policiais a condutora se recusou a sair do veículo. Toda a ação teria sido filmada por uma câmera do tipo GoPro que estava no interior do veículo da motorista com a parte virada para a via pública. Um policial militar testemunhou que a condutora teria tentado engolir o chip contendo as imagens da câmera GoPro.
A mulher foi questionada sobre a atitude e negou a ação e, na delegacia, entregou o chip para o seu advogado. O material foi entregue em seguida para a polícia para a realização de perícia.
“A Polícia Civil reforça que a ação do Delegado Geral foi tomada em cumprimento ao dever legal de agir de um policial que se depara com situação de clara afronta à Lei, e que colocou em risco, não só a vida do próprio agente de segurança mencionado, mas também dos outros condutores e pedestres que estavam no local da ocorrência. A reação adotada pelo agente público (disparos efetuados em direção ao pneu do veículo) foi proporcional e necessária frente a agressão sofrida, sendo único meio eficaz, naquele momento, a fazer cessar a ação contrária à Lei”, finaliza a nota.
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