O tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, um dos quatro militares das forças especiais do Exército, chamados de kids pretos, que foram alvos da Operação Contragolpe, prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (28).
Segundo o advogado Jeffey Chiquini, responsável pela defesa do militar, Azevedo procurará “esclarecer todos os questionamentos” que lhe forem feitos, além de citar uma coletiva de imprensa no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (29), para comentar a suposta participação na tentativa de golpe.
Em seu relatório, a PF aponta que, a partir de novembro de 2022, o tenente-coronel, o general da reserva Mário Fernandes, os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima e Rafael Martins de Oliveira e o policial federal Wladimir Matos Soares participaram de “ações operacionais ilícitas” que previam o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o objetivo de garantir outro mandato para o então presidente Jair Bolsonaro.
A PF aponta que coletou provas da “participação do militar, um [chamado] Kid Preto [ou seja, membro das Forças Especiais do Exército], Rodrigo Bezerra Azevedo, na ação clandestina do dia 15 de dezembro de 2022, que tinha o objetivo de prender/executar o ministro Alexandre de Moraes”.
O militar está preso no Rio de Janeiro, em caráter preventivo, há dez dias.
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