Willian Junior Moraes Guimarães, de 26 anos, foi levado a júri popular após decisão da Justiça de Mato Grosso do Sul pelo crime no trânsito que terminou com a morte de sua namorada Angela Maria Santos Vieira, de 27 anos, em maio do ano passado na Avenida Mato Grosso, em Campo Grande.
Pela morte da jovem, o réu foi denunciado por homicídio qualificado, e, além disso, ele responderá também por duas tentativas de homicídio qualificado relacionados aos ferimentos provocados ao amigo Francisco Romão e a vítima Fernanda Giuncanse, que teve seu carro atingido por Willian.
O julgamento está previamente marcado para o dia 3 de abril deste ano, menos de um ano após o crime.
Na suas alegações finais, o Ministério Público queria que Willian fosse levado a júri popular, pois sustentou que o réu conduzia seu veículo com excesso de velocidade, alcoolizado e desrespeitando a sinalização semafórica.
O promotor de justiça argumenta que tais ações demonstram a presença de dolo, pois o acusado assumiu o risco de causar lesões graves, inclusive a morte de sua namorada.
Também no último pedido, a defesa do acusado havia pedido impronúncia e a desclassificação do crime de homicídio doloso para culposo no que se refere à morte de Angela Maria dos Santos Vieira. Além disso, pede a desclassificação do delito de homicídio tentado para lesão corporal culposa em relação às vítimas Fernanda e Francisco.
O trágico acidente aconteceu na noite do dia 14 de maio, quando Angela, Willian e Francisco saíram de um bar na rua Antônio Maria Coelho. O réu é quem estava no volante e estando com sinais de embriaguez e em alta velocidade, passou a conduzir o veículo Volkswagen Jetta.
Porém, em determinado momento, no cruzamento com Dr. Paulo Machado, região do Santa Fé, Willian Moraes desrespeitou a sinalização semafórica e atingiu o Chevrolet Tracker, conduzido por Fernanda. Após o impacto, o veículo de passeio derrapou na pista e atingiu o muro de um laboratório, enquanto a SUV rodou na via e parou no meio da Avenida Mato Grosso.
Naquela oportunidade, a Polícia Militar de Trânsito encontrou garrafas de cerveja no Jetta. O motorista estava com evidentes sinais de embriaguez, como hálito etílico, dificuldade de equilíbrio e locomoção, fala desconexa, olhos avermelhados e vestes descompostas.
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