A aquisição de material esportivo, troféus, medalhas e uniformes tiveram valor acima do normal, o que culminou na operação “Jogo Sujo”, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) na manhã desta terça-feira (30), em Batayporã.
O JD1 Notícias apurou que a fraude teria ocorrido em 2017, quando a secretaria de Esportes do município era comandada por Júnior Cesar, que atualmente exerce a função de diretor na pasta. Ele também teria sido alvo da operação. Na época, o fato gerou discussão na Câmara pelo alto custo dos produtos adquiridos. “Valor que chegava a ser dez vezes mais caro que o normal”, disse uma fonte.
A equipe esteve na casa do secretário de Finanças, Dilmo Mathias Teixeira, onde o GAECO teria encontrado a quantia de R$ 42,7 mil, em dinheiro. O chefe de compras conhecido como Ricardo Lagoa, mais uma pessoa chamada Bruno, que a redação apurou ser o chefe de licitação, também tiveram a residência alvo da operação.
Jogo Sujo
Ao todo, o GAECO cumpriu sete mandados de busca e apreensão. Empresários e a sede da prefeitura também foram alvos. Foram apreendidos documentos que serão analisados e será apurado se o dinheiro e origem ilícita.
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