Nesta terça-feira (21), o presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais de Mato Grosso do Sul (SINPRF/MS), Wanderley Alves dos Santos, foi entrevistado pelo JD1 e falou sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentado pelo ministro Ricardo Lewandowski, que sugere alterações significativas na estrutura e atuação da PRF.
Segundo Wanderley, entre os pontos mais controversos está a mudança do nome da corporação, que passaria a se chamar Polícia Viária Federal (PVA).
A mudança de nomenclatura é vista por muitos como um desafio cultural e financeiro. Com mais de 400 unidades e 13 mil policiais no país, os custos para implementar a alteração seriam altos, além de significar uma possível perda de identidade organizacional.
Outro ponto de debate é a restrição de atribuições operacionais da PRF. A PEC amplia a base territorial para incluir hidrovias e ferrovias, mas utiliza o termo "patrulhamento", considerado impreciso e juridicamente debatível, no lugar de "policiamento".
Além disso, limita a atuação conjunta da PRF com outros órgãos, como o Ministério Público e forças-tarefa de combate ao crime organizado. Essas alterações podem impactar negativamente o trabalho da PRF, que registrou recordes em apreensões de drogas em 2023, totalizando mais de 850 toneladas, com cerca de 30% dessas apreensões realizadas no Mato Grosso do Sul.
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