Marcelo Oliveira Provenzi foi a única testemunha de defesa de Jamil Name Filho ouvida nesta segunda-feira (16), já que as outras teriam sido dispensadas pelos advogados. Jamilzinho é acusado de mandar matar Marcel Costa Hernandes Colombo, o "Playboy da Mansão", no ano de 2019.
Para o júri, Marcelo detalhou a briga que aconteceu entre Jamil e Marcel em uma boate, localizada na Avenida Afonso Pena, em 2016. “Uma pequena discussão sobre o gelo gerou um soco no Jamilzinho, coisa besta a briga”, disse ele sobre o caso.
Assim como o levantado pelo delegado Tiago Macedo dos Santos durante a manhã, Marcelo foi questionado pelo Ministério Público sobre o pedido de desculpas feito por Marcel ao réu, em um bar de Campo Grande. “Ele pediu desculpa e o Jamilzinho aceitou. Falou que estava tudo certo, ‘vida que segue’”, continuou a testemunha.
Porém, mais cedo o delegado disse que esse encontro entre o réu e a vítima fatal não teria sido amistoso, uma vez que o ‘Playboy da Mansão’ foi ignorado por Jamil que se negou a estender mão para cumprimentar o rapaz.
“Eu realmente não me lembro se houve aperto de mão, mas Jamilzinho falou sim pra ele seguir a vida e estava tudo certo entre eles”, finalizou a testemunha.
Segundo dia – Na terça-feira, 17 de setembro, o julgamento continuará com a apresentação da última testemunha de defesa de Jamilzinho, Rodrigo Ferzeli, às 8h. Em seguida, será a vez da defesa de Marcelo Rios, representada por Eliane Banitez Batalha dos Santos e Ângela Freitas. A defesa de Everaldo Monteiro de Assis será apresentada a partir das 13h30 por João Rogério Silveira D'Avilla, Fernando Malkon Soares, José Eduardo Rocha, Gilberto Farias Freitas e Antônio Ranieri Queiroz Magalhães.
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