O auxiliar de pedreiro Renato Rosa Gomes, 30 anos, foi condenado a dez anos e seis meses de prisão, por atear fogo e tentar matar a mãe identificada como Eliete Albuquerque Rosa, 47 anos. Ele foi condenado pelo crime de tentativa de homicídio qualificado, junto a comparsa Aparecida Farias de Soura, 34 anos. O crime ocorreu em 2015, na cidade de Maracaju.
De acordo com informações da denúncia, Renato ameaçava a mãe constantemente de morte e no dia do crime, ele ouvia musica alta e consumia bebida alcoólica junto a Aparecida na residência. a mãe dele chamou a polícia para intervir na ação dos dois, e Renato ficou com raiva.
Após isso, Renato e Aparecida armaram um plano para matar Eliete, ele ainda teria pago duas “paradinhas” de droga, para a comparsa atear fogo na mãe dele.
Ainda conforme a denúncia, Aparecida teria jogado um liquido inflamável em Eliete e Renato teria ateado fogo com um isqueiro. A mulher ficou agonizando e o filho a observou por cerca de trinta minutos, sem oferecer ajuda. Depois disso, a dupla fugiu e a vítima pediu socorro.
Eliete teve queimaduras de 2° e 3° graus no rosto e parte do corpo. Renato e Aparecida foram presos em seguida.
Durante o Tribunal do Júri, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, representado pelo promotor de Justiça Estéfano Rocha Rodrigues da Silva, titular da Comarca de Maracaju, pediu a condenação dos réus.
Renato foi preso por tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe, mediante paga, devido o emprego de fogo, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e por feminicídio. Aparecida era acusada tentativa de homicídio qualificado pela promessa de recompensa, uso de fogo e pelas circunstâncias que dificultaram a defesa da vítima. Ela foi condenada a sete anos e seis meses de prisão, em regime inicial fechado.
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