O homem-bomba, que morreu ao tentar explodir o STF (Supremo Tribunal Federal), foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. Ele estava com explosivos presos ao corpo quando faleceu na Praça dos Três Poderes.
Um vigilante, que estava de serviço no momento do ocorrido, explicou que o homem mostrou os explosivos antes de deitar no chão, colocar uma bomba próximo a cabeça e acionar os dispositivos.
No ano de 2020, Francisco era candidato do PL e tentou ser vereador na cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina onde morava, mas não teve votos suficientes para se eleger. Sua identificação foi confirmada pelo filho adotivo.
Em mensagens nas redes sociais, ele teria sugerido ataques a alvos políticos, que ele mesmo descrevia como 'comunistas'. "Polícia federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda: William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso. Vocês 4 são velhos cebosos e nojentos", escreveu Francisco.
Lula se reúne com Alexandre de Morais - o presidente e o ministro estão fazendo uma reunião no Palácio da Alvorada. O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, também foi à residência presidencial.
A PF abriu inquérito para apurar as explosões, que será enviado a Alexandre de Moraes.
As explosões e morte - Conforme as informações iniciais, a primeira explosão aconteceu por volta das 19h30, quando um carro que estava carregado com fogos de artifícios e tijolos explodiu no estacionamento que fica entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos deputados. O veículo, que tem placas de Rio do Sul, Santa Catarina, pertence a Francisco.
Cerca de 20 segundo depois, uma segunda explosão aconteceu Praça dos Três Poderes, que fica entre o STF, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, edifício de trabalho da Presidência da República. Neste local, um homem teria falecido possivelmente por conta da 'bomba'.
A apuração do g1 aponta que antes do ocorrido, o homem tentou entrar no STF, mas como não teve sucesso, acabou tirando a própria vida.
Durante uma entrevista concedida pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), por volta das 19h30, no Palácio do Planalto, foi possível ouvir o barulho das explosões.
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