Um homem de 42 anos, não identificado, foi preso por crime de uso de documento falso, no bairro Jardim Vida Nova, em Campo Grande, na última terça-feira (1º).
Ele passava por profissional de Educação Física com diploma e histórico falsificado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O homem também falsificou a carteira profissional do Conselho Regional de Educação Física de MS (Cref)
Ele foi preso após a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon ) cumprir mandado de prisão preventiva expedido há dois anos pela 1ª Vara da Justiça Federal de Rondonópolis.
Segundo informações da Decon, ele teria falsificado os documentos para ser contratado no Mato Grosso.
Após a fraude for identificada, o Ministério Público Federal de MT (MPF-MT) ofereceu denúncia e o juiz federal determinou a prisão preventiva.
O MPF-MT defende que as falsificações estão previstas no artigo 297 do Código Penal Brasileiro, uso de documento falso, cuja pena varia entre 2 a 6 anos de reclusão.
Com a expedição do mandado de prisão, o falso profissional teria se mudado de Rondonópolis para Campo Grande, onde chegou a ser selecionado em processo seletivo de julho deste ano da Fundação Municipal do Esporte (Funesp).
Na Capital, ele atuava como instrutor de educação física em um projeto da fundação e ganhava R$ 2.2 para atuar por 30 horas semanais. Com o cumprimento do mandado, a instrução processual terá o seu tramite restabelecido.
Questionado sobre a checagem de antecedentes criminais de candidatos aprovados em processos seletivos a Funesp confirmou a participação do homem, mas destacou que foi aberta sindicância contra ele após tomar conhecimento da irregularidade, devido a uma denúncia anônima.
Em nota a fundação explicou. “Em setembro ao tomar conhecimento, por meio de denúncia anônima, a Funesp instaurou processo de sindicância para apurar os fatos. A Fundação acionou o Cref-MS e a UFMS para averiguar a veracidade da documentação e, em resposta, o Cref-MS informou que as documentações eram falsas e que o mesmo já haveria cometido essa falsificação em Rondonópolis”.
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