Policial penal, de 35 anos, foi preso em flagrante no final da tarde desta quinta-feira (4) ao ser visto traficando cocaína na Avenida Costa e Silva, próximo de uma universidade de Campo Grande. Ele estava sendo monitorado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) após uma denúncia.
Segundo informações do boletim de ocorrência, a denúncia recebida era de que o policial em questão estaria na posse de entorpecentes e que durante a tarde de quinta, ficaria transitando pelas proximidades da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
Durante as diligências, por volta das 17h20, os militares que atuavam pelo Gaeco visualizaram a motocicleta que o agente penal estava, um Yamaha Fazer, com uma mochila preta nas costas, trafegando no sentido bairro pela Avenida Costa e Silva. Assim, foi realizada a abordagem ao suspeito.
Dentro da mochila estavam dois tabletes de cocaína, que pesados deram pouco mais de 2 quilos. Na mochila ainda estavam um celular, um rolo de saco de lixo da cor azul utilizado para embalar entorpecentes e a pistola municiada com 12 munições de calibre .40.
Com o flagrante de tráfico de drogas, o policial penal recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol. A motocicleta em questão estava regular e foi liberada ao pai do agente penal.
Procurada pelo JD1 Notícias, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou apenas que "a Corregedoria da Agepen acompanha o caso".
Interrogatório - O policial alegou para o delegado que fazia alguns "serviços" por fora para detentos, como pegar celulares com familiares ou amigos indicados pelos presos, onde recebia cerca de R$ 250 por entrega. Durante a quinta-feira, ele foi abordado por um detento que afirmou que tinha uma encomenda para ser feita, contendo seis ou sete aparelhos para serem entregues.
Por volta das 16h, ele chegou numa residência no Jardim Canguru, onde foi recebido por uma mulher, que repassou uma sacola e logo em seguida uma caixa de celular em cima. Ele afirmou que estava voltando com a entrega quando foi abordado pelo Gaeco. Na versão do agente penal, ele não tinha conhecimento da droga, mas sabia que era ilícito a introdução de aparelhos celulares no estabelecimento penal.
Ele afirmou estava fazendo os serviços para consertar o veículo do seu pai. Atualmente, ele estava lotado no Centro Penal Agro-Industrial Gameleira.
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