Nesta quarta-feira (31), o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado – Gaeco, realizou operação em Dourados, com objetivo esclarecer a atuação de uma suposta organização criminosa composta por agentes públicos, políticos e empresários no município. Foram cumprido quatro mandados de prisão preventiva de agentes públicos e políticos de Dourados e 16 de busca e apreensão no munícipio e na capital.
De acordo com nota encaminhada pelo Ministério Público Estadual, a ação é encabeçada pela 16ª Promotoria de Justiça local e conta com apoio de outras promotorias do órgão, além de policiais do Gaeco (Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Gecoc (Grupo Especializado no Combate à Corrupção), Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) e DOF (Departamento de Operações de Fronteira), além da Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira).
Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados.
Os crimes seriam de fraude em licitação (art. 90, Lei 8.666/93), dispensa indevida de licitação (art. 89, Lei 8.666/93), falsificação de documentos (art. 297, do Código Penal), advocacia administrativa (art. 321, CP), além do crime conta a ordem financeira previsto no art. 36, §3º, da Lei Federal 12.529/11 e da incidência na conduta descrita no art. 5º, IV, da Lei Anticorrupção, sem prejuízo de outros, notadamente em razão de fraudes em licitações e contratos públicos, praticados, em tese, durante a atual gestão municipal.
O nome da operação “Pregão”, refere-se à modalidade de procedimento licitatório mais utilizada pelos investigados em sua atuação.
No total, participaram da operação 13 equipes, compostas por aproximadamente 75 policiais militares, civis e servidores, além dos seis Promotores de Justiça de Dourados e Campo Grande.
Reportar Erro