A morte do capitão reformado da Polícia Militar, Paulo Roberto Teixeira Xavier, teria sido encomenda por empresários ao valor de R$ 120 mil, devido a um desafeto com os mandantes. A tentativa aconteceu no dia 9 de abril deste ano, e resultou na morte de Matheus Xavier, 20 anos, filho do capitão.
O grupo de extermínio contratado para a execução foi investigado por uma força tarefa da Delegacia Especializada a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras) e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO). Os criminosos receberiam após o crime, mas erraram o alvo.
No dia do crime, os investigadores tentaram apurar com o capitão a informação sobre algum inimigo que queria sua morte, sem sucesso devido ao estado de choque que Paulo se encontrava. “Ele estava bastante abalado. Pedi para puxar na memória, mas naquele momento não conseguia se recordar de ninguém que tivesse tamanha raiva que chegasse a esse ponto”, disse o delegado Fábio Peró em entrevista ao jornal Correio do Estado.
Acusações
Em 2009, Paulo Roberto foi preso acusado pela Polícia Federal de explorar máquinas de caça-níqueis na capital. Ele então foi condenado a sete anos de prisão por falsidade ideológica, mas acabou solto em 2011, quando o STF decidiu que ele poderia responder em liberdade.
O capitão voltou à prisão três anos depois, por porte ilegal de arma em uma praia do Maranhão. Em 2017, ele foi movido para a reserva.
Relembre a execução
Matheus Xavier foi executado a tiros na noite quando manobrava o veículo de seu pai, na residência onde moravam, na rua Antônio da Silva Vendas, bairro São Bento.
Um veículo de passeio de cor branca se aproximou e os criminosos efetuaram disparos de fuzil 556. Os pistoleiros fugiram após crivar a caminhonete de balas.
O capitão da PM socorreu o filho imediatamente e o levou para a Santa Casa, mas, o jovem morreu antes de dar entrada no hospital.
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