Segundo aditivo em contrato de compra e venda, a residência onde policiais encontraram um arsenal de armas, em maio, pertence ao empresário Jamil Name, preso na Operação Omertá, do Gaeco, na última sexta-feira (27).
O documento assinado aponta a propriedade do imóvel, localizado no Bairro Monte Líbano, como de Jamil Name.
A casa pertencia a o casal José Carlos de Oliveira e Andréia Flávio de Soluza, de quem Name iniciou a compra de um terreno na Vila Santo André em 2015.
Durante o processo de pagamento, Jamil teria desistido da compra, mas os vendedores não tinham mais como devolver o dinheiro. Eles deram a casa onde moravam no Monte Líbano, para ressarcir o comprador.
Conforme o documento, a posse do imóvel, negociado em R$ 850 mil, foi entregue a Name em 31 de dezembro de 2017.
O aditivo ao contrato de compra e venda é assinada pelo empresário e pelo filho dele Jamil Name Filho.
Operação Ormetá
O guarda municipal Marcelo Rios foi preso em 19 de Maio com um arsenal de armas e munições, incluindo fuzis.
Os objetos estavam guardado na residência na Rua José Luiz Pereira, no Bairro Monte Líbano, citada no documento de compra e venda.
A prisão do guarda municipal deu início a investigação que apontou que as armas pertenciam a uma milícia suspeita de praticar ao menos cinco execuções. E que os líderes, segundo o Gaeco, seriam Jamil Name e o filho dele, Jamil Name Filho, ambos presos na Omertá.
A defesa dos Name negou a ligação deles com as armas encontradas na residência do Bairro Monte Líbano.
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