O jardineiro Antônio Medina, de 59 anos, sobreviveu após aproximadamente 30 minutos de reanimação após ter uma parada cardiorrespiratória ao saber da notícia da morte de seu enteado, encontrado morto na tarde desta sexta-feira (3) no Córrego Lagoa, no bairro Jardim Batistão, em Campo Grande.
Segundo o soldado Bernardes, do Corpo de Bombeiros, o ‘choque’ da notícia é considerado como um dos principais fatores para o mal súbito que o senhor teve. No momento em que passou mal, ele conversava com a imprensa sobre o caso.
“Ele estava dando entrevista para vocês, e acredito que em um certo momento ele entrou em choque, e a partir desse choque ele começou a ter essa situação, que foi a parada cardiorrespiratória [...], a gente de pronto já começou o primeiro atendimento”, explicou.
A URSA foi acionada, já que conta com médico especializado, que pode administrar medicamentos e garantiu sucesso na reanimação de Antônio, que voltou a respirar por conta própria e viu seus batimentos cardíacos normalizados.
Bernardes, ao lado do tenente Christopher, destacou a importância da velocidade do atendimento, e que foi um fator essencial para garantir que o senhor sobrevivesse ao acontecimento.
“Cada minuto que se passa é 10% da vida dele vai, foram de 25 a 30 minutos que a gente ficou aqui na manobra de reanimação dele, e agora ele vai ser encaminhado para o hospital para que possa ser atendido melhor”, comentou Bernardes.
Apesar de Antônio ter sido reanimado, o seu quadro ainda é considerado grave. “É necessário certo cuidado”, disse o soldado.
Ele foi encaminhado para o Hospital Regional, onde passará por atendimento especializado
Orientação em casos de emergência
Bernardes ainda deu algumas recomendações em casos de emergência do tipo.
“Primeiro de tudo é acionar as autoridades competentes, e aquele que possuir algum conhecimento básico de primeiros socorros pode realizar o primeiro atendimento, porém, a gente não orienta, por que como envolve uma manobra que pode vir a fraturar uma costela, comprometer algum órgão, a gente pede somente que, caso a pessoa saiba atender, saiba fazer o procedimento, se não, o que resta é acionar as autoridades”, explicou.
O tenente Christopher pontuou que uma das manobras mais simples que pode ser realizada, mas somente em caso de a vítima estar se engasgando com a própria saliva ou a língua estiver obstruindo a via aérea, é o rolamento para o lado, para garantir que ela possa continuar respirando.
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