Magnos Edgar Bartz, de 39 anos, assassinado a tiros na manhã desta segunda-feira (8), no Jardim Colúmbia, era investigado por omitir socorro a Ana Grete Alves Pereira, de 40 anos, que caiu da carreta enquanto ambos viajavam pela rodovia PR-317, em Floresta, no interior do Paraná. Ele estava dando uma carona para ela naquele dia.
O caso aconteceu no dia 6 de novembro do ano passado. Durante as investigações, houve o pedido de prisão feito pela Delegacia de Polícia Civil de Maringá, que após dois meses, conseguiu prender Magno em São Gabriel do Oeste - a detenção aconteceu no dia 6 de janeiro deste ano. Ele chegou a ficar por alguns meses, mas foi solto.
Imagens de câmera de segurança da própria rodovia mostram o momento em que Ana Grete cai da carreta e Magnos continua sua viagem. Conforme o G1, na época, a vítima sofreu traumatismo craniano e vários ferimentos pelo corpo, chegando a ser socorrida em estado grave, mas falecendo no dia seguinte.
Sobre a carona que o caminhoneiro cedeu para a vítima, o delegado Gustavo Mendes, de Maringá, apontou que Ana viajava com o marido, irmã e o filho e voltavam de uma cidade próximo à Floresta, mas o veículo em que eles estavam, acabou estragando.
"A vítima estava com o marido, irmã e o filho voltando de uma cidade próxima de Floresta e, em um determinado momento, na rodovia, o carro deles acabou estragando. Então, ficaram na beira da rodovia a vítima e a irmã, na combinação de irem para Floresta conseguirem ajuda", disse ao G1.
Morte no Columbia - Informações preliminares apuradas pelo JD1 Notícias, no local dos fatos, apontam que a vítima já estava jurada de morte por ser acusado da morte de uma mulher no estado do Paraná.
Em relação à dinâmica da execução, a reportagem apurou que Magno parou para arrumar sua caminhonete que apresentou algum problema. Enquanto arrumava, o atirador chegou com um veículo, de modelo não identificado, de cor branca, e atirou por mais de 10 vezes contra o homem.