Menu
Menu
Busca sábado, 21 de dezembro de 2024
Opinião

OPINIÃO: Como renovar as edificações do Centro e gerar desenvolvimento

25 julho 2024 - 16h10Fayez Feiz José Rizk    atualizado em 25/07/2024 às 16h16

Há uma corrente de pensamento de que o Centro não tem moradores, tese que discordo - em parte. Realmente, se formos considerar o quadrilátero Afonso Pena, Calógeras, Mato Grosso e Rui Barbosa, quase não há mais moradias ocupadas.

Mas a vocação do Centro historicamente sempre foi a de oferecer comércio e serviços, para a população ao seu derredor.

Mesmo hoje, com o esvaziamento hoje observado, ainda há moradores no Centro e em seu entorno, como os Bairros São Francisco, Vila Carvalho, Planalto e outros.

Há um potencial a ser explorado: a reforma de inúmeras habitações, especialmente apartamentos, hoje vazios e a recuperação de edificações históricas.

Para isso, proponho a criação de um fundo financeiro para custear essas obras, com taxa de juros subsidiada, gerido pelo poder público em conjunto com a sociedade civil, por exemplo, a Associação Comercial e/ou o CDL.

Essas obras se compromissam a fazer e aprovar projetos feitos por profissionais junto a esse Conselho de Gestão, renovando e modernizando fachadas e interiores. Essas obras devem apresentar e aprovar orçamento, com obrigação de fazer compras de até 80% - ou mais ou menos - do custo em empresas sediadas em Campo Grande, apresentando notas fiscais de materiais e serviços. Até mesmo os impostos dessas compras e serviços podem eventualmente serem subsidiados.

Isto geraria uma onda de reformas no Centro, gerando emprego, impostos e propiciando a ocupação de novas moradias.

O poder público, tanto Municipal como o Estadual, não podem encarar esse programa como redução de receita, mas de investimento para o desenvolvimento urbano!

Essas providência devem serem feitas em conjunto com a adoção do IPTU progressivo, previsto no Estatuto da Cidade, para imóveis sem ocupação e, em sentido contrário, a redução de impostos, como o ISS da construção e do IPTU para os imóveis que aderirem ao programa e façam a sua ocupação.

Também certas atividades podem ser incentivadas a ocupar o Centro, também com redução temporária de impostos, como faculdades, empresas de tecnologia e assemelhados.

Por outro lado, é importante transformar os andares superiores do prédio da antiga rodoviária em um grande centro de saúde, com funcionamento 24 horas, que serviria para atrair público para o Centro.

Sem esquecer as linhas de ônibus com tarifa quase zero, proposta em texto anterior, ligando o Centro aos terminais ou bairros de interesse.

Repito: a infraestrutura do Centro é muito valiosa para ser abandonada! Não podemos permitir esse absurdo que é o abandono dessa região tão importante e histórica.

Mãos à obra!

 

JD1 Notícias

Acompanhe em tempo real todas as notícias do Portal, clique aqui e acesse o canal do JD1 Notícias no WhatsApp. Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 no IOS ou Android.

Reportar Erro

Deixe seu Comentário

Leia Também

Mateus Abrita
Opinião
OPINIÃO: Mato Grosso do Sul não cresce só pelo agro: indústria ganha vigor e mostra caminhos ao país
Sergio Maidana, advogado
Opinião
Opinião: E a cobrança predatória, Excelência?
Ângelo Arruda, arquiteto e urbanista
Opinião
Um novo aeroporto para Campo Grande
Sergio Maidana, advogado
Opinião
Opinião: JUSTIÇA DO TRABALHO NEOLIBERAL?
O advogado, Sergio Maidana
Opinião
OPINIÃO: Calma violência
O advogado, Sergio Maidana
Opinião
OPINIÃO: O fim da política?

Mais Lidas

JD1TV: Campo-grandenses flagram 1° Tesla Cybertruck andando pelas ruas da Capital
Cidade
JD1TV: Campo-grandenses flagram 1° Tesla Cybertruck andando pelas ruas da Capital
Zagueiro do Corinthians tem foto íntima vazada e gera polêmica na internet
Esportes
Zagueiro do Corinthians tem foto íntima vazada e gera polêmica na internet
Briga judicial libera aumento de passagem de ônibus em Campo Grande
Cidade
Briga judicial libera aumento de passagem de ônibus em Campo Grande
Caso foi registrado na delegacia de Corumbá
Polícia
Jovem morre dias depois de ser estuprado com cabo de rodo em hotel de Corumbá