Coronavírus faz campo-grandenses buscarem mais a DEUS, revela pesquisa
Na pandemia, a população mudou hábitos segundo levantamento do Instituto Ranking
11 MAI 2020 • POR Sarah Chaves • 17h35Em meio à crise da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), governos e cidadãos do mundo todo adotaram medidas para se prevenir contra o contágio da doença, e em Campo Grande não foi diferente.
Levando em consideração a situação de calamidade pública em Mato Grosso do Sul, reconhecida pelo Ministério de Desenvolvimento Regional, o Instituto Ranking Comunicação e Pesquisa, fez um levantamento com a população campo-grandense sobre como estão se prevenindo contra a doença, e o que mudou em relação aos antigos hábitos.
Conforme a pesquisa realizada entre os dias 28 de abril e 02 de maio de 2020, com 1.200 mil pessoas, a principal mudança de hábitos dos campo-grandenses foi “Buscar mais a Deus, rezar e orar mais”, que qualificou 93,67% das respostas, dos entrevistados.
O que pode não ser surpresa já que no Brasil as religiões católica e evangélica são maioria de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a situação de pandemia pode ter acentuado a fé de muitos brasileiros não apenas na capital.
Ainda de acordo com a pesquisa Ranking, a maioria das pessoas decidiu buscar a Deus até mais do que cuidar da saúde que foi o segundo item mais respondido equivalente a 56,25% das principais mudanças de hábitos dos cidadãos seguido pela nova união familiar como mostra a pesquisa que “voltei a falar com minha família” representa 26,33% das respostas.
Contra a propagação do vírus a maioria das pessoas demonstraram estar tomando as medidas corretas ao passar álcool e gel nas mãos 81,33% e passar álcool 70 que caracteriza 63% das respostas, seguida da lavagem de mãos e rosto com sabonete, adotado por 46,92% das pessoas ouvidas.
Metodologia
A soma das respostas dos entrevistados ultrapassa 100% devido as múltiplas respostas fornecidas nas entrevistas.
A pesquisa foi feita entre os dias 28 de abril e 02 de maio de 2020, em Campo Grande e ouviu com 1.200 mil pessoas em mais de 60 bairros. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro de 2.85% para mais ou para menos, em função da abordagem utilizada no segundo estágio (amostragem por cotas).
A pesquisa foi registra com o número: MS-08097/2020