Polícia

Mulher finge ter coronavírus para ter atendimento prioritário e é presa

Claudete Maria falou que tinha voltado de Hong Kong e causou tumulto em UPA

8 FEV 2020 • POR Priscilla Porangaba, com informações do Extra • 11h10
Claudete foi presa dentro da UPA após ser desmentida por familiares - Reprodução/Internet

Policiais da 12ª DP, em Copacabana no Rio de Janeiro, prenderam em flagrante Claudete Maria Rosa da Silva que simulou estar com coronavírus na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Copacabana, na noite dessa sexta-feira (7). 

Segundo os agentes, Claudete inventou que havia retornado de uma viagem a Hong Kong, província autônoma da China, só para conseguir prioridade no atendimento.

A delegada Valéria Aragão contou que Claudete foi absolutamente egoista. "Ela oncentrou a atenção e os cuidados de inúmeros profissionais da saúde que estavam atuando na UPA neste dia, mantendo por horas a narrativa fantasiosa de um recente retorno de uma viagem a Hong Kong, provocando a utilização de protocolos internacionais para o combate ao vírus, inclusive a comunicação imediata da suspeita aos órgãos competentes", explicou.

O fingimento desencadeou a utilização de protocolos internacionais para o tratamento do vírus. A paciente foi de imediato isolada e submetida a uma série de exames e questionamentos, tendo insistido durante horas na falsa história sobre sua viagem como babá de uma família àquela localidade. 

A Vigilância Sanitária estadual e a municipal foram informadas sobre o caso e notificaram o Ministério da Saúde.

Claudete foi presa dentro da UPA após ser desmentida por familiares, que contaram que a ela não possui sequer passaporte e jamais viajou para fora do país.

Depois de ser confrontada, a mulher confirmou que teria mentido sobre a viagem para ter prioridade no atendimento. 

Claudete foi autuada por falsidade ideológica e no artigo 41 da Lei de Contravenções Penais (provocar alarma, anunciar desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto).