Polícia

Quatros corpos foram encontrados empilhados na fronteira

Motivação do crime ainda é desconhecido pela polícia local

14 JAN 2020 • POR Jônathas Padilha, com informações do ABC Color • 17h50
Terreno onde os corpos foram encontrados por moradores - Reprodução/ABC Color

Populares do distrito de Presidente Franco, fronteira do Brasil com o Paraguai, encontraram na manhã dessa segunda-feira (13) quatros corpos empilhados em uma mata de um terreno baldio da região.

Moradores do bairro Tres Fronteras estranharam uma trilha improvisada no terreno abandonado e a distância conseguiram ver os corpos um em cima do outro e embrulhados por um cobertor.

Os corpos são de dois homens e um dois adolescentes, identificados como Edilio Fernando Villalba Oviedo, 46 anos, Julian Samuel Duarte Rodríguez, 20 anos, Gustavo Daniel Villalba Giménez, 21 anos e uma adolescente, 16 anos, namorada de Julián Samuel.

De acordo com o exame médico, os quatro teriam sido executados a tiros, a cerca de 50 metros do local onde foram encontrados e depois levados ao terreno. O laudo também consta que o crime foi cometido há pouco tempo depois da chegada dos agentes, já que os corpos apresentavam uma rigidez de aproximadamente três horas. Ainda durante a ação médica, foi constatado que a adolescente foi violentada antes de sua morte.

Pelas redondezas, os policiais responsáveis pelo caso encontraram a moto de uma das vítimas e a casa onde o crime aconteceu. Aparentemente, os envolvidos estavam bebendo na casa encontrada e por algum motivo, ainda desconhecido, quatros pessoas acabaram mortas.

Segundo a investigação, existem três suspeitos pela autoria do crime, entre eles, Miguel Duarte, conhecido como ‘Papalo’, que é fugitivo e estava cuidando da residência no momento em que o homicídio quádruplo aconteceu. Além de Papalo, uma das pessoas mortas já tinha sido preso e baleou uma mulher, cujos filhos juraram vingança.  

Os vizinhos afirmaram que não perceberam movimentos estranhos pela região e até então não há testemunhas. Agentes da Polícia Nacional e do Ministério Público do Paraguai estão na região prosseguindo com as investigações.