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Longen comemora posição de Bolsonaro em vetar proposta da Aneel

A Agência apresentou projeto para taxar a energia solar, mas o governo federal é contra

9 JAN 2020 • POR Mauro Silva, com informações da assessoria • 17h18
"Esse novo Brasil que nós esperamos construir é um país de trabalho e não de impostos", declarou Sérgio Longen - Assessoria

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, declarou que se sente mais tranquilo com a posição de Jair Bolsonaro que afirmou na última segunda-feira (6) a impossibilidade de criar uma taxa sobre a energia solar.

"É uma notícia excelente até porque esse novo Brasil que nós esperamos construir é um país de trabalho e não de impostos, com menos regras e menos burocracia. Nesse contexto, o governo federal vem demonstrando um alinhamento com o setor produtivo brasileiro”, disse Longem.

“Todos reconhecem que nós não temos energia suficiente e, no mundo inteiro, utiliza energia limpa, como é o caso da energia solar. E, no Brasil, do nada, resolveram atender as expectativas das concessionárias de energia elétrica, decidindo pela cobrança de impostos sobre a energia solar”, acrescentou.

Para o líder industrial, o Congresso Nacional trabalhou bem e o presidente da República, Jair Bolsonaro, deu a resposta no tempo oportuno, esperando a conclusão do relatório da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que, de certa forma, retirou a consulta pública e não deu informações a respeito no dia 30 de novembro do ano passado.

ue cairá para 12.986 unidades caso a proposta da Aneel passe a valer, ou seja, serão 9.817 unidades a menos em 10 anos, sendo que o custo médio para a implantação de sistemas fotovoltaicos em uma unidade é de R$ 45,8 mil, totalizando, dessa forma, uma perda de R$ 450 milhões em uma década.