Em coletiva, Trump diz que não quer iniciar uma guerra

O presidente norte-americano disse que medida foi para encerrar uma e não criar outra

O presidente norte-americano, Donald Trump, realizou nesta sexta-feira (3) uma breve coletiva para anunciar que os Estados Unidos não pretende interferir na política do Irã.

Na noite dessa quinta-feira (2), O EUA realizou um ataque aéreo em Bagdá, no Iraque, que matou o general iraniano Qasem Soleimani, comandante da Força Quds.

O fato causou polêmica em todo mundo, gerando protestos contrários e favoráveis à ação e estremeceu ainda a relação entre os dois países.

Trump disse que ação não representa uma iniciativa de guerra contra o Irã. "Não estamos procurando uma mudança de regime. Nós tomamos a iniciativa na noite de ontem para parar uma guerra. Nós não queremos iniciar uma guerra".

Aos jornalistas presentes, porém, o republicano afirmou que "a agressão do regime iraniano à região, do Oriente Médio, incluindo o uso de guerrilheiros para desestabilizar seus vizinhos, precisa acabar e deve acabar agora".

O presidente também reforçou a tese do Pentágono de que Soleimani tramava ataques nos EUA, justificando a ação dos militares. "Soleimani planejava iminentes e sinistros ataques", disse Trump. "Seu reino de terror acabou."