Polícia

Travesti não aceita ser "ativa" e é ameaçada por dono de loja varejista

O homem estava sob efeito de drogas e teve que ser levado nu para delegacia por policias militares

3 DEZ 2019 • POR Marya Eduarda Lobo • 18h25
O homem que ameaçou a travesti usou armas de brinquedo para intimidar a vítima - Adilson Domingos

O diretor de uma loja de comércio varejista, após cheirar cocaína, ameaçou Amanda, uma travesti de 21 anos, por ela se negar a fazer o papel de ativa na relação sexual, o caso ocorreu neste domingo (1), em um motel na cidade de Dourados.

Funcionários do motel, localizado na Vila Industrial, chamaram a Polícia Militar após a mulher gritar por socorro sendo ameaçada de morte pelo companheiro.

Quando os policiais chegaram, encontraram Amanda. Ela relatou que fazia ponto por volta das 20h quando o homem a contratou por R$ 500 reais para o programa sexual. Ela disse que o autor se apresentou como policial civil de Campo Grande e que estava de licença em Dourados.

A jovem contou que depois de recusar ser a ativa na relação, o sujeito após cheirar a droga, a ameaçou de morte com 2 armas.

Quando os policias militares chegaram ao local, arrombaram a porta, encontraram o homem nu e constataram que as 2 armas eram falsas, era apenas um revólver de brinquedo e uma pistola de jogar airsoft.

O homem que afirmava ser da policia civil, mesmo diante da PM, se negou a vestir suas roupas e teve de ser levado nu na viatura.

No trajeto, ameaçou os policiais afirmando ser sobrinho de juiz de direito e que o tio iria ‘’tirar a farda’’ dos PMs.