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Vazamento de óleo gera novas investigações

Marinha e PF se juntam para identificar responsáveis pelo vazamento no litoral do Nordeste

6 NOV 2019 • POR Marya Eduarda Lobo, com informações da Agência Brasil • 17h51
Óleo chega no litoral nordestino - Diego Nigro

A Marinha do Brasil e a Polícia Federal (PF) realizam investigação para tentar encontrar possíveis responsáveis pelo derrame de óleo cru que, dede o fim de agosto, atingiu o litoral dos 9 estados do Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).

Mais 4 novos navios de bandeira grega são alvos de investigação. Oficialmente a Marinha não revela os nomes das 5 embarcações as quais pediu informações às autoridades marítimas da Grécia.

Em nota, a Delta Tankers afirma que, no documento entregue pelo Ministério de Assuntos Marítimos da Grécia, os 5 navios gregos são tratados como suspeitos de derramamento do óleo que polui praias, mangues e a foz, ou desembocaduras, de rios na costa do Nordeste. Empresa ainda nega ter qualquer relação com o óleo encontrado no litoral nordestino e garante que pode comprovar regularidade de suas operações.

Segundo a Marinha, as investigações feitas em conjunto com a Polícia Federal, identificaram 30 navios-tanque de várias nacionalidades que navegaram próximo à costa brasileira, na região de onde o óleo pode ter sido espalhado. Dos 30 navios-tanque a Bouboulina, representado pela Delta Tankers, é apontado como principal suspeito.

Ainda de acordo com a Marinha, investigadores também avaliaram a hipótese do óleo ter vazado de um ‘’navio pirata’’, embarcação que navega com sistemas de localização desligados, mas imagens de satélite não revelam qualquer movimentação neste sentido.